75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial: os trajes das enfermeiras da Força Expedicionária Brasileira (FEB)

by - maio 30, 2020


Em 1944, o Brasil enviou mais de 20.000 soldados para a Segunda Guerra Mundial, dos quais mais de 400 morreram. Isso é importante? Considerando que é a NOSSA história e que contribuiu do lado aliado para a vitória sobre o nazi-fascismo na Europa, é sim (!).

A foto que abre este texto mostra não apenas os soldados, mas as enfermeiras brasileiras que foram enviadas à Itália para trabalhar nos hospitais de campanha americanos.

A Segunda Guerra Mundial, que durou de setembro de 1939 a maio de 1945, foi o evento militar mais importante do século XX e, em maio de 2020 comemoram-se os 75 anos de seu fim.

Quer dizer, comemoram-se entre aspas: o Coronavírus impediu que as grandes comemorações no Hemisfério Norte acontecessem, como o tradicional desfile do Exército Russo na Praça Vermelha, em Moscou. 

Na Europa se celebra o VE Day (Victory in Europe Day), um feriado nacional no qual acontecem festas de rua, concertos, festivais, desfiles de veteranos e sobreviventes do Holocausto. Os Estados Unidos também têm um feriado específico. Muitos se vestem com as cores azul, vermelha e branca e saem pra rua, inclusive muitas meninas que seguem a moda vintage. Algumas usam até uniformes de enfermeiras da Cruz Vermelha!

Aqui nós não comemoramos nem lembramos nada.

Ah vá....alguns até conhecem o famoso lema e emblema da Força Expedicionária Brasileira (FEB): a cobra vai fumar. A origem dele, segundo dizem por aí, era o dizer que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil ir para a guerra 😂😂

E a cobra fumou!

Emblema da Força Expedicionária Brasileira: "a cobra vai fumar".
Este patch era fixado no ombro esquerdo do uniforme de soldados e enfermeiras.
Em um momento em que a onda fascista e de ultradireita cresce no Brasil no mundo, seria bem interessante relembrar e educar sobre o que é isso e o significado trágico para o mundo. Discutir o que a FEB foi fazer lá na Guerra talvez fosse um caminho.

(Até indico este vídeo  e este vídeo do meu queridinho Eduardo Bueno, só pra começar essa história).

Bom, vamos falar de coisa boa: enfermeiras da FEB e de roupas.

Há alguns artigos científicos de historiadores brasileiros que levantam esta história. Cito aqui especialmente o trabalho da professora Margarida Maria Rocha Bernardes que se dedica ao tema de "História da Enfermagem" com seus colaboradores de pesquisa.

Fiz um compilado de alguns dados destas pesquisas e ainda consegui agregar coisas inéditas que pesquisei, para tentar entender uma coisa: quais eram as roupas que as enfermeiras da Força Expedicionária Brasileira usaram na Segunda Guerra Mundial???

As enfermeiras brasileiras 

Dentre esta comitiva de 25000 soldados, 73 eram mulheres voluntárias que chegaram à Itália em julho de 1944, após treinamento no Brasil. Os requisitos é que tivessem entre 18 e 36 anos, fossem solteiras, viúvas ou separadas e tivessem algum diploma de Enfermagem.

Foi a primeira vez que o Exército brasileiro trabalhava com enfermeiras mulheres: antes todos eram homens. Essa exigência veio dos Estados Unidos, que era necessário que o Brasil levasse suas próprias enfermeiras para facilitar o entendimento com os feridos brasileiros e porque as americanas estavam sobrecarregadas. 

Tomar a decisão de ser uma enfermeira de guerra não era fácil, especialmente numa época em que a moças eram criadas apenas para casar. A guerra era um lugar hostil e cheio de homens! O que a sociedade pensava? "Ah, foi pra guerra para se dar ao desfrute!" 

Há registros de que algumas foram de xingamentos e até apedrejadas na rua.

Enfermeoras da FEB em treinamento físico antes do embarque para a Itália.
Fonte: Associação Nacional dos Veteranos da FEB/ Folha de São Paulo
Elas ainda passaram por vários perrengues devido à tecnologia e modelagem das roupas e uniformes que receberam, que não eram os mais adequados para o clima frio europeu e as atividades nos hospitais.

Para entender então que roupas eram essas, este artigo é dividido em três partes:

  1. Uniforme militar/traje de passeio;
  2. Traje de serviço/hospital: avental e capa;
  3. Roupas de baixo.

1) Uniforme militar/traje de passeio

O uniforme militar e seus acessórios são uma forma de comunicação que busca construir uma identificação com os propósitos da instituição e a observação das hierarquias no grupo (Bernardes et al, 2019)

Nesse sentido, o uniforme militar do grupamento feminino era uma representação do uniforme masculino. A imagem abaixo mostra duas enfermeiras brasileira trajando seus respectivos uniformes militares, muito semelhantes aos dos soldados.
Enfermeiras da FEB vestindo o traje militar verde-oliva.
Fonte: Associação Nacional dos Veteranos da FEB/ Folha de São Paulo
Ao sair do Brasil, as coisas não foram fáceis. Em matéria do jornal "A Noite", de 03/05/1956, menciona-se que as enfermeiras foram separadas em grupos que pousaram em Natal, Dakar, Casablanca e Nápoles, e as moças não tinham muito dinheiro e nem quem as esperassem. Além disso, o guarda-roupa delas era composto por peças finas, de algodão e seda, que não serviam para aquecer no inverno.

Pense: naquela época não existia internet com o termômetro de cada cidade.....

Brasil.
Entretanto, este traje era reservado apenas aos momentos em que as enfermeiras não estavam à serviço no hospital ou em ambulâncias. Por isso, também eram chamados de traje de passeio. Essa situação pode ser vista na imagem abaixo.
Enfermeiras da FEB vestindo o traje militar verde-oliva.
Fonte: Associação Nacional dos Veteranos da FEB/ Folha de São Paulo


O conjunto completo, todo construído em gabardine na cor verde-oliva. Esta também foi uma questão: dizem que os soldados europeus, ao verem soldados brasileiros com essa cor, ficaram confusos, porque era a mesma cor do uniforme alemão (😂 Brasil sempre muito situado rsrs).

O uniforme feminino era composto dos seguintes acessórios:

  • jaqueta: de mangas compridas, fechada por quatro botões pretos e com quatro bolsos com pestana.
  • camisa de botão;
  • cinto: com fivela forrada e feito no mesmo tecido da jaqueta;
  • gravata;
  • saia-calça ou saia ou calça: algumas fontes mencionam a saia-calça (que hoje conhecemos como pantacourt), mas fotografias mostram mais frequentemente calças ou saias de quatro panos;
  • bolsa de couro à tiracolo;
  • quepe, que possuía o brasão do Exército Brasileiro, sendo às vezes substituído por uma boina escocesa;
  • insígnia: uma peça dourada com uma cruz de ônix preto, usada no colarinho da jaqueta ou da camisa;
  • sapatos de couro: do estilo oxford, com cadarço e salto de aproximadamente 3 a 4 cm. Eventualmente também se usavam botas.
Na fotografia abaixo, é interessante observar o uso da bolsa à tiracolo (acessório que se popularizou na Segunda Guerra Mundial), as boinas escocesas caídas para a direita e o uso de saias de quatro panos, com uma prega central.
Grupo de enfermeiras da FEB.
Fonte: Associação Nacional dos Veteranos da FEB/Folha de São Paulo

2) Uniforme de serviço/hospital

Conta a história que as fardas e uniformes de trabalho femininos não foram idealizadas por nenhum designer, mas sim pela esposa do presidente Getúlio Vargas - a senhora Darcy Vargas - e pela esposa do Ministro da Guerra, dona Santinha Dutra.

Acontece o seguinte: os uniformes desenhados por elas não eram bonitos, práticos e nem de boa qualidade. Falando a verdade, eram um desastre. Resultado: as primeiras enfermeiras que chegaram à Itália não tinham uniformes adequados, e tiveram que trabalhar por um tempo com o pesado uniforme de gabardine, que tinha sido designado como traje de passeio.

Sem uniforme que prestasse, ficou decidido que as brasileiras usariam o uniforme de verão das enfermeiras americanas (!).

A enfermeira Bertha Moraes Nérici, em depoimento disponível no Youtube (pesquisa da Prof Margarida M.R. Bernardes), comenta a estética dos uniformes femininos escolhidos pela esposa de Getulio Vargas e do Ministro da Guerra.

"....Então elas resolveram por um uniforme horroroso, um pano de algodão ordinário cor de cinza-escuro, um vestidão solto, com um bolso assim, parecia espantalho de arrozal...e um triângulo daquele mesmo pano pra amarrar na cabeça (...). então era horrível, simplesmente horrível. A primeira vez que eu vesti, tinha vontade de morrer, de tão feio que era aquele uniforme. 
 
Aí, por sorte, o então Coronel Max Porto, que era o nosso comandante e que viu o desastre, conversou lá com o marechal (...) e então eles nos deram os uniformes das enfermeiras americanas. Uniformes só de trabalho!!!"

E aqui abro parênteses para a minha maior curiosidade: como eram os uniformes de trabalho das brasileiras da FEB??? Porque eu nunca vi um em museu, em lugar nenhum!!! E as fotos são em preto e branco, como podemos ver na imagem abaixo....

1944/1945: enfermeira Regina Cerdeira Lordalo em sala de cirurgia.
Fonte: Associação Nacional dos Veteranos da FEB/Folha de São Paulo
E então, fui tentar descobrir.

Encontrei a seguinte fotografia de enfermeiras americanas no 8th Evacuation Hospital. Repare que eles são muito semelhantes ao uniforme usado pela enfermeira brasileira na fotografia acima: transpassado para a esquerda, com lapela e mangas acima do cotovelo. Mas ele era branco?

Não! Segundo a descrição da fotografia, ele era branco com listras marrons (!). Além disso, é feito de anarruga, que é um tecido que seca rápido e não é necessário passar. Prático e funcional para uma enfermeira na correria.
Enfermeiras americanas do 8th Evacuation Hospital, atuando entre 1942-1945.
Todas vestem uniforme de verão, descrito como anarruga branca com listras marrons.
Fonte: University of Virginia Library
O vestido é transpassado e tem dois bolsos falsos na altura do busto, que batem com a primeira foto deste tópico, na sala de cirurgia. Conta também com um pequeno bolso no lado direito, na altura do quadril. Por dentro, era fechado com um colchete.


Neste artigo de 2005 da Margarida Bernardes, uma das enfermeiras entrevistadas confirma:

"Eu gostava dele (...)foi usado durante o verão (...) era transpassado na frente, amarrado atrás, sem botões, de tecido listado".

As listras marrons e o tecido foram as pistas para encontrar os modelos originais guardados por enfermeiras americanas desde então

Todas as fotos seguintes são da loja americana Stewarts Military Antiques, que tinha um desses vestidos originais em seu acervo (com etiqueta comprovando) e manteve a página para registro histórico ♡♥♥♥



Uniforme de verão das enfermeiras americanas, feito em anarruga branca com listras marrons.
Fonte: Stewarts Military Antiques

Mas ainda não acabamos!

Acompanhavam o vestido um casaquinho de malha de tricô e sapatos marrons, "mais confortáveis que os nossos", segundo o artigo já citado da Margarida Bernardes.

Então buscando na internet, acho que encontrei uma foto do casaquinho :)

Enfermeira da FEB acompanha dois soldados em recuperação.
Fonte: blog Timblindim/MUSEU da FEB

As enfermeiras da FEB não passaram só o verão, mas também o inverno na Itália. E também me perguntei se não haviam outros acessórios, como uma capa. Nos arquivos fotográficos da FEB espalhados na internet, não encontrava nenhum registro delas usando este material....

Segundo o catálogo de uniformes do Exército Americano publicado em outubro de 1943, o uniforme das enfermeiras do Army Nurse Corps (ANC) contava com uma capa. Ela poderia ser de dois tipos:
  • de lã do tipo "barathea", marrom, com camada dupla para aumentar o aquecimento e fechamento de botão (com alça) na gola;
  • de lã azul-marinho, com forro de lã marrom, com gola alta fechada por botão (com casa).
A tal da lã "barathea" é um tecido com tecimento de sarja, ou seja, com nervuras diagonais. Há alguns exemplares de ambas as capas em museus estrangeiros e no Ebay.
1943/outubro: capas para enfermeiras apresentadas no catálogo "US Army Quartermaster supply catalog QM 3-2".
Fonte: US Army Service Forces/blog Sarah Sundin)
Na mesma edição de "A Noite" já citada nesta texto, encontrei uma fotografia que mostra não apenas uma, mas um grupo de enfermeiras vestindo as famosas capas! A qualidade da foto não é boa, mas é bem claro que as brasileiras portam o uniforme americano completo, incluindo mesmo as toucas.

Só fica difícil saber quais das capas eram: as marrons ou as azuis....

Nunca vi esta foto na internet e, sendo assim, foi um achado e contribui muito para entender quais trajes nossas enfermeiras usaram!!!

1944-1945: fotografia de enfermeiras da FEB em Livorno, na Itália.
Repare que as mesmas usam a capa sobreposta ao vestido transpassado e as toucas, cedidos pelo Exército Americano.
Fonte: "A Noite", 03/05/1956, Hemeroteca Digital Brasileira 



3) Roupas íntimas

As roupas íntimas dos anos 1940, as mais simples e funcionais, se compunham de um sutiã e uma calcinha que era, na realidade, um shorts curto e soltinho (para nossos olhos de 2020).

De modo geral, eram de seda, algodão ou viscose e adornadas com bordados, franzidinhos ou rendas. As cores eram claras e, eventualmente, no tom preto. Eram peças maleáveis e bonitas.

Um exemplo típico de roupas íntimas do anos 1940.
Pois então, até as roupas de baixo - as calcinhas e os sutiãs - das enfermeiras brasileiras foram um desastre. Também decididas pela primeira-dama do Brasil e pela esposa do Ministro da Guerra, essas peças causavam vergonha nas brasileiras. 

Segundo o depoimento da enfermeira Virginia Portocarrero, este era o cenário:

[...] por azar [...] as roupas íntimas levadas eram formadas de peças padronizadas compradas em local estipulado [...] as calcinhas eram de malha de algodão [...] podiam ser rosa, azul, mas abaixo do joelho; eu nunca vi nada igual nem em bisavó minha [...] aqui no Brasil nós já usávamos o látex como o delas [...] o soutien era verde oliva [...] 

Por esse motivo eu, Antonieta e Carmem Bebiano tínhamos vergonha de tomar banho em conjunto com as americanas, nós tomávamos banho à noite, quando não mais funcionava a água quente e os banheiros não tinham mais luz [...] nós lavávamos nossas roupas na pia e pendurávamos nas nossas barracas [...] nós fizemos camaradagem com as americanas e elas nos levaram na cantina[então]nós compramos outras roupas íntimas [...] 


Ou seja, mais uma vez as brasileiras passando problemas por conta dos trajes cedidos pelo Estado (aiai).

A escolha de designar uniformes e roupas íntimas antiquadas e ultrapassadas pode ser uma tentativa de controle da mulher ainda mais forte que as próprias hierarquias militares: é o controle do seu corpo - numa perspectiva individual - e de sua forma.

Como dito antes, as mulheres que se voluntariaram no Brasil para ir à guerra eram taxadas como aventureiras e como aquelas que saíam de casa para namorar soldado fora da vista dos pais. Em um dos depoimentos que li, uma das enfermeiras comenta que a própria senhora Vargas era contra a existência do grupamento feminino! 

Então, por esta perspectiva, quem sabe um sutiã verde-oliva e uma calçola até o joelho não embruteçam ou  reduzam o corpo feminino ao seu mínimo? Essa também é uma forma de controle , ouso dizer psicológico. É uma hipótese...talvez simplista, talvez não..

No fim, esta estratégia só serviu para rebaixar as brasileiras em frente às americanas. Não bastava viver em tendas, com pouca roupa com neve caindo do lado de fora: ainda tinha que tomar banho frio e escondido por causa das roupas íntimas de péssima qualidade.

Dessa vez não teve como o Exército Americano ceder seus uniformes....

Enfermeira brasileira lavando roupas em seu capacete.
Fonte: BERNARDES et al, 2005.


Para todas aquelas que querem se vestir como as enfermeiras da FEB....

Enfim, espero muito que tenham gostado de saber quais eram os trajes das nossas enfermeiras na Segunda Guerra Mundial :)

Eu mesma fiquei muito contente em descobrir essas roupas, porque não imaginava de jeito nenhum que nosso uniforme de serviço tinha listras marrons ou mesmo que tínhamos capas e toucas. Na minha mente, nosso uniforme era um vestido branco de botão, simples e sem acessórios. 

O que acendeu esta curiosidade foi ver as gringas vintage com roupas de enfermeira de seus países e não saber quais eram as roupas das nossas ;)

E foi interessante saber também que as roupas são um meio de comunicação e de controle, sobretudo quando o ambiente de atuação impõe hierarquias de poder.

Uma questão que não quer calar: será que o Brasil preservou algum destes uniformes em algum acervo museológico?

Eram pelo menos 73 conjuntos. Será que preservamos pelo menos um

Se alguém souber, mande um comentário!!!

Espero que este artigo ajude quem planeja ou já faça eventos de living story/reenactement, ou seja, que se trajam para encenar eventos do passado ou receber grupos em museus. 

Obrigada pela (longa) leitura e nunca se esqueça das veteranas da Força Expedicionária Brasileira!!!!

♥♥♥

Para saber mais:

Uniformes de enfermeiras do Exército Brasileiro: identidade visual na II Guerra Mundial: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672019000100111&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#B13

O cotidiano das enfermeiras do Exército na Força Expedicionária Brasileira no teatro de operações da Segunda Guerra Mundial, na Itália (1942-1945): https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692005000300005&script=sci_abstract&tlng=pt

"No front dos sexos": a marcha das enfermeiras brasileiras para a conquista do serviço militar: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v15/n3/pdf/v15n3a05.pdf

You May Also Like

3 comentários

  1. Maravilhoso o post. Acompanhei as postagens nos stories também mas adorei ler a postagem completa aqui. Ah, te mencionei na minha última postagem. <3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Dyene! É uma história fascinante, porém ainda pouco conhecida e que merece ser lembrada e mais estudada <3

      Excluir
  2. Adorei o artigo!

    Sou designer de moda já formada e hoje curso a faculdade de enfermagem.
    Esse post é a união perfeita das minhas duas paixões.
    Também sou amante do vintage, cheguei aqui por meio da pesquisa de fotos dos uniformes.
    Ganhou uma seguidora :)

    ResponderExcluir

Instagram

- Todos os direitos reservados a Katiúcia de Sousa Silva - Por favor, não copiar o conteúdo desta página sem mencionar a autoria.